Sim, o título do blog mudou!! Por mais que eu adorasse ser a Deusa da Ilusão, DDI não formava iniciais tão bacanas quanto Kesi Conta Tudo... Agora é o KCT!
Aliás, sim, eu fiz as alterações no desenho no paint. Sim, eu sei que a qualidade ficou duvidosa. Sim, eu tenho úvula bífida! \o/

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SE A VIDA TE DER UM LIMÃO...

a frase do título todo mundo sabe completar... e olha que a maioria das pessoas conhece opções até melhores do que limonada... sem pensamentos sórdidos aqui, me refiro a um musse, torta ou coisas do gênero. Sei lá o que cada um resolve fazer com limões na privacidade do seu dia...
Agora o terrível é se a vida resolve te dar giló. Ou jiló? Não sei, vou escrever jiló que eu achei que ficou mais bonito. Aí fedeu, eu num conheço nada de bom que possa ser feito com jiló. Quando eu era criança a gente se divertia a beça fazendo guerra de limão. Ninguém nunca cogitou fazer guerra de jiló. Sei lá, vai ver nem pra isso ele serve.
Pros curiosos, num tem nenhum jiló em minha vida não... a vida segue com limões, mas todos deliciosamente adocicados com leite condensado. Eu só espero que continue assim. E que no próximo semestre não apareça nenhum jiló por aí. Que com certeza deve ser muito pior do que pepino. Com pepino pelo menos dá pra se fazer picles.
E o papo tá tão legumístico que eu lembrei de uma amiga que foi comer pizza com um cara que ela tava começando a sair e pediu pizza de abobrinha... dá pra acrediar?? Acho que essa é pra testar mesmo o quanto o cara tá afim dela e até onde cede! Mas até que o cara literalmente engoliu essa e por enquanto tá dando tudo certo. Queria ver é se fosse pizza de jiló!
E já que eu rodo, rodo e volto no jiló, quem parece que tá sempre comendo jiló é a minha cunhada nova... Puta namoradinha chata que meu irmão foi arrumar. Essa aí honra mesmo a primeira sílaba de cunhada... Ela tem a capacidade de entrar na minha casa, passar perto de todo mundo e não falar oi para ninguém. Sério.
No dia do aniversário da minha mãe, ela foi com meu irmão comprar o bolo, chegaram, minha mãe partiu o bolo, meu irmão deu parabéns pra minha mãe, e a menina só pegou o pedaço de bolo, virou e foi comer no sofá! Não falou um mísero parabéns, nem à distância! Timidez não justifica falta de educação! Não vem que não tem. Tímida sou eu! Aquela lá comeu jiló. E deve ter comido pelo buraco contrário, de tão amarga que é!
Mas enfim quem se vira com ela é ele... deve ter seus atributos ocultos...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ANTI-COLÍRIO PARA OS MEUS OLHOS...

Hoje fui no oftalmo. E a expressão "colírio para os meus olhos" ganhou uma conotação completamente diferente. Talvez nunca mais eu a use. Tá certo que num era uma expressão que eu usava tanto assim, mas agora definitivamente ela entrou na minha lista das não usáveis.
Colírio é uma merda! Arde! Estupra nossa pupila até ela ficar abertona. Eu tenho até uma teoria a propôr: acho que o colírio foi inventado durante uma tentativa de criar uma droga que transfomasse as pessoas em vampiros. Usar esse colírio era o primeiro estágio. Prova disso é que ficamos extremamente sensíveis ao sol.
Para completar a minha ida ao oftalmo, vale dizer que eu sai de lá faltando 10 minutos para o meio dia, ou seja, o sol estava escaldante. Eu não tenho óculos escuros. E eu voltei sozinha, dirigindo, de olhos semi-fechados, como uma perfeita retardada.
Eu sei que existem vários tipos de colírios, e não apenas o estuprador de pupilas, mas é que eu acho que não tenho nenhuma lembrança agradável quanto a eles. Não é que eu seja uma daquelas pessoas que tem aflição com o olho. Não, isso não, eu posso tá na sua frente, olhando pra você e se você enfiar uma agulha no seu próprio olho eu não vou ficar com ânsia ou aflição. Eu só não quero é pessoas enfiando coisas em meu olho!
Aliás, ir ao oftalmo já é uma história tensa pra mim. Algumas pessoas ficam arredias com idas ao dentista, eu fico com idas ao oftalmologista. E isso nem diz respeito ao fato deles quererem colirar meu olho, mas sim a eles ficarem me perguntando qual lente é pior. Nossa, eu sempre fico extremamente nervosa nessa hora: "Melhor essa ou a primeira?". Eu nunca sei qual é a melhor! As malditas costumam ser idênticas! E eu sempre acho que na verdade é uma pegadinha, que o oftalmo me acha uma hipocondríaca e fica brincando com a minha cara. Pelo menos hoje num tive que escolher minha lente preferida. Eu só fiquei olhando um balãozinho ao longe e a máquina disse qual deveria ser meu grau. Essas coisas de oftalmo são mesmo difíceis de se entender, hem?
A "boa" notícia é que meu grau aumentou um pouquinho. Explico porque "boa": é que antes eu usava apenas 0,5 grau e aí dava uma vergonha danada quando alguém me perguntava quantos graus eu usava. Dava impressão que era a maior frescura do mundo. Agora é 0,75... minhas lentes ganharam um pouco mais de credibilidade.

domingo, 18 de julho de 2010

PÓS-JOVEM

Então que alguns de vocês da minha idade provavelmente se lembram daquele programinha CRUJ - Comitê Revolucionário Ultra Jovem. Era o máximo. Uns pirralhos de uns 10-12 anos alegando que não queriam mais ser chamados de crianças. Não eram crianças, eram ultra-jovens e mereciam respeito.
Pois é, taí. Quero que a onda volte. Não sou adulta, sou pós-jovem e mereço respeito.
Pensei em outras alternativas: minimamente jovem, pouco jovem, jovem-pé-na-cova, mas nada parecia muito sonoro.
É difíci lidar com as coisas. A gente já vota, dirige, faz faculdade e trabalha. Tem idade pra ter filho. Mas tem irresponsabilidade tal que ainda depende totalmente dos pais. Por mais que odeie adimitir. E não só aquela necessidade financeira, mesmo que seja a moral.
E eu ainda choro quando tenho insônia. Aliás, ainda choro por tudo. Lembro uma vez que a gente tava viajando e eu comecei a chorar porque estava com fome. Meu pai falou que não ia parar no restaurante porque tinha vergonha de entrar lá comigo chorando, e que enquanto eu não parasse de chorar ele não parava pra gente comer. Não parou mesmo. Chegamos em nosso destino, todos famintos. Pena que ele fez isso tarde demais. Eu já era macaca velha e já tinha aprendido a chorar por qualquer coisa, e num consegui perder o costume. Tem horas que eu tenho vontade que ele tivesse me dito algumas vezes: "Cala a boca senão eu te dou motivo pra chorar de verdade". Eu poderia ser uma pessoa diferente hoje. E talvez nem estaria aqui escrevendo esse texto sobre a necessidade que eu tenho de não ser adulta por agora.
Uma escritora que eu não me lembro qual disse: "Se você não quer que as pessoas saibam a idade que você tem, não reclame de dor nas costas" ou algo parecido com isso. Então talvez a solução seja eu colocar uma calça colada colorida, arrumar o cabelo de um jeito estranho, e sair cantando que nem uma retardada: "E eu vou te esperaaaaaaaaaarrrrrr aonde quer que eu váaaaaaaa"

Ps: encontrei uma mecha de cabelo branco. Dá pra acreditar?? Ainda bem que eu tenho mais cabelo que qualquer leão de respeito, e, é lógico, arranquei pela raiz. Qual é Deus, eu sou só uma pós-jovem e mereço respeito!! E aliás, o meu coração sustenta a juventude que nunca morrerá!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

VIVA O ÓCIO

Então estou de férias.
E quando estava em aula não escrevia porque a vida tava corrida demais pra me deixar escrever. E agora, de férias, não escrevo porque me falta assunto.
Andei pensando muito nisso. Em como eu tenho uma vontade enorme de sentar na frente do computador e colocar meus dedos pra dedilhar essas letrinhas. Mas de repente parece que não tem o que ser escrito. No começo era mtão fácil achar assunto.
Uma vaca comendo grama do lado de fora da cerca já era motivo pra reflexões. Hoje tá difícil.
Aí dá uma vontade imensa de ser engraçada, mas parece meio impossível se num for pra usar piadas prontas. Quero dizer, não piadas prontas dessas interessantes curiosidades que acontecem na vida. Mas piadas prontas do tipo o que o Joãzinho disse pra professorinha?
Talvez eu devesse anotar as coisas na hora que acontecem. Provavelmente eu devo estar me esquecendo delas ao longo do dia.
Acho que eu fico muito estranha nas férias. Deve ser muito tricô assistindo televisão.
Eu prometi pra mim mesma que ia dar um jeito na minha iniciação nessas férias, mas sabe que tá difícil!
Entrei na irnércia do freio de mão puxado. Tava com preguiça até de pegar no telefone pra marcar oftalmo pra mim.
Ai como é delicioso empurrar a vida com a barriga.