Sim, o título do blog mudou!! Por mais que eu adorasse ser a Deusa da Ilusão, DDI não formava iniciais tão bacanas quanto Kesi Conta Tudo... Agora é o KCT!
Aliás, sim, eu fiz as alterações no desenho no paint. Sim, eu sei que a qualidade ficou duvidosa. Sim, eu tenho úvula bífida! \o/

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

COITADO = FUDIDO

Descobri isso hoje, vim compartilhar com vocês porque é muito interessante! hauahauh
Coitado é o particípio do verbo "coitar", de onde deriva o substantivo "coito" que significa "ato sexual".
Fudido é o particípio do verbo "fuder", de onde deriva o substantivo "foda", que também significa "ato sexual".
Logo, fudido = coitado.
Se você é uma daqueles que não fala palavrão, pode riscar coitado de seu vocabulário, porque tá tudo dando na mesma!!
E a partir de hoje, se você quiser, ao invés de dizer "tadinho" pode dizer "didozinho" que tá tudo igual!

beijinhos e até a próxima!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

POR QUE A GENTE SENTE VERGONHA??

Um amigo meu está apaixonado por um amigo. Há 3 anos e não consegue fazer nada a respeito. O problema é que agora ele está praticamente se formando e pode não dar mais tempo de fazer nada. Hoje eu conversei com ele, falei que ele tem que pisar no acelerador e mandar ver, que estão acabando as chances. E ele ficou vermelho de vergonha. mdo de fracassar, medo do cara nunca mais falar com ele, tudo isso. Mas qual o ponto principal?? O curso está acabando e a chance deles se encontrarem de novo quando isso acontecer vai ser quase nula. Entõ que diferença faz se o cara se ofendeu e resolveu não falar mais com ele?? O não já tá na mão, o que vier é lucro.
Parece que tem hora que é melhor a gente ligar o foda-se e ir com a cara e a coragem.
As vezes eu me surpreendo com o tanto de vergonha que eu sinto hoje em dia. Nunca tinha sido assim.
Recentemente entrei por engano num banheiro masculino, morri de vergonha, mesmo sem ter sido vista por ninguém, e demorei horas pra dormir a noite porque ainda tava remoendo a vergonha. Dá pra acreditar?? huahuahauha tava com medo de alguém ter me visto. Mas e se tivessem? Qual o problema?? Qual a grande coisa que mudaria na minha vida??
Eu falei pra esse amigo que se ele não arriscasse tudo agora ele ia se arrepender por isso o resto da vida. Aí ele me perguntou se eu me arrependo de ter demorado demais pra fazer uma coisa que eu queria fazer quando tava no colegial. E quer saber, acho que me arrependo sim...
Odeio quem sai falando a frase "só me arrependo do que eu num fiz", mas no fundo quando a gente olha pra trás a gente tende a se esquecer do que fez e deu errado e de fato se arrepende mesmo por não ter arriscado mais, investido mais, criado mais, sorrido mais, dançado mais, e por aí vai.
É aquela coisa, uma das coisas mais divertidas que eu fazia era surfar no ônibus e pular quando ele passava por uma lombada. Se você nunca fez isso enquanto estava na idade em que se permitia, provavelmnte nunca conhecerá a sensação. Mas cá entre nós, qual é o mal de tentar?? O que de tão ruim pode acontecer se algumas pessoas ficarem olhando pra você? Por mais que elas estejam questionando a sua sanidade, provavelmente isso não afetará a sua vida.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MULHER AMORA

Todo pobre que se preze tem uma calça de marca pra usar em alguns domingos festivos. Eu sou uma deles.
Então, domingão, aniversário da vó do namorado, churrascão na casa do tio, é óbvio que lá vou eu com minha calça de marca. Ao fim do dia eu olho pra trás e acho que não devia ter levantado na cama naquele dia. Não vou nem falar das 6 horas perdidas de trânsito tentando achar a maldita chácara e depois pra conseguir voltar da mesma. Foi uma situação estressante, e refresco pra quem não teve essa pimenta nos olhos, a parte.
Vou me ater ao momento em que felizardo e eu resolvemos explorar a chácara. E achamos um pé de amoras maravilhoso. Carregado, com amoras madurinhas caindo do pé, super docinhas, gordas e deliciosas. E eu, que num via amoras fazia uns bons anos, me esbaldei. Então felizardo acha um outro pé um pouco mais pra baixo, vai verificar e descobre que são as amoras mais doces do mundo.
_Kesi, vem aqui comer dessas amoras!
_Ai, nego, tô com medo de cair.
_Num cai não, eu te seguro.
Aí ele para alguns metros à minha frente e me manda ir correndo. Primeira passada, e adivinhem?? Levei o maior escorregão do mundo e saí chiando no chão coberto de amoras!
E minha caça de marca ficou com os fundilhos rouxos. Parecia que eu tivera uma caganeira após comer um quilo de beterraba!
A boa notícia é que assim que cheguei em casa eu fui correndo lavar (não após choramingar um dia inteiro sobre uma possível perda da calça) e a mancha saiu! _o/

sábado, 2 de outubro de 2010

NOME DE C*

Então pessoas, tudo bem?
Aqui segue tudo em paz... aliás, se eu sumo é pq tá td bem né, se eu tivesse muito do que reclamar taria aqui todo dia hauhauah
Semana passada foi meio aniversário _o/ adoro fazer aniversário!! Não gosto de ficar mais velha, é óbvio, mas adoro fazer aniversário!! Pena é que eu fico meio histérica no dia, e transformo todo copo d'água em tempestade, mas tudo bem, é só um dia por ano...
Só vim aqui dar um oi mesmo por causa do maravilhoso comentário do felizardo hoje...
Estávamos vendo tv, naquela mudança de canal sem encontrar nada que valha muito, e aí de repente paramos no programa do Rodrigo Faro naquele quadro em que ele fica dançando imitando alguém. Aí a gente ficou quase meia hora pra descobrir quem ele tava imitando, só descobrindo que era o Fábio Júnior quando ele começou a cantar "Demorei muito pra te encontrar..." Veio a dúvida então se num seria o Fiuk, que está mais na moda que o pai, mas chegamos a um consenso que não era, por vários motivos: o cabelo estava normal, as roupas estavam normais e não eram aquelas calças que parecem legging de cor neon e que são ridículas, e a voz de quem tava cantando até passava, e todo mundo sabe, ou vai saber quando amadurecer um pouquinho e passar a sentir vergonha desse presente que se tornará um passado negro em breve, que a voz do Fiuk é terrível... Então eis que surge a pérola:
"Fiuk parece nome de c* num é não? Assim: tô com uma coceira no meu fiuk!" hauhauahauhauah ADOREI!!!
Aliás, muitas coisas parecem nome de c* se você coloca na frase: "tô com uma coceira no meu ..."

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

SUMI MESMO, EU ADMITO...

Então que foi foda o primeiro mês de aula desse semestre. Provas totalmente terroristas e eu querendo morrer numa matéria que eu odeio, mas aceito que é extremamente necessária, no hospital... O bom é que de tão foda que foi, passou voando! E daqui a pouco já é natal...
Poucas novidades me aconteceram. Uma bastante legal é que eu entrei pro time de "puladores de corda" da Unicamp, e a gente vai participar de um campeonato nacional em novembro, e vai ser super divertido!! É demais pular corda, e em pouquíssimo tempo eu já aprendi umas manobras super bacanas. Tá, me sinto uma criança, mas e daí? Vcs vão morrer de inveja quando me virem ganhando o "se vira nos 30" hauhauahauha
Uma novidade meio ruim é que a gente perdeu no basquete feminino da intermed... e eu nem joguei, só fiquei no banco. Mas tava tão nervosa que tava torcendo pra num jogar. Tava lá no banco, me contorcendo e tentando lembrar as jogadas, e me dei conta que já tinha esquecido todas huhauahua mas foi divertido ir. Ano que vem a gente ganha.

Um comentário maldoso: não é a primeira vez que acontece isso, vira e mexe eu tenho uma amiga, que não é nenhum exemplo de beleza, mas que insiste que todos os homens estão dando em cima, e afim dela. Se algum professor passa e fala "bom dia", pronto, já é prova de assédio! Meu, isso é no mínimo vergonhoso! hauahauha sempre que eu ouço uma dessas me passa um milhão de pensamentos, que eu não expresso obviamente, à mente. Pronto, desabafei.


Ahhh já ia me esquecendo! Vale a pena contar sobre o jogo dos sinônimos. Todos indo assistir ao jogo de vôlei feminino, de ônibus. Resolveram então fazer o jogo dos sinônimos. O mediador dizia a palavra e nós gritávamos sinônimos. Primeira palavra: pênis. Aí rolaram todos os sinônimos que vocês podem imaginar: pau, pica, joão sem braço, cobra caolha, e por aí vai... até que o Thiago diz: "dedo sem unha", todo mundo ri e ele ganha a rodada.
Segunda rodada, e o sinônimo deveria ser para: sexo anal. De novo rolou tudo que vocês podem imaginar: dar pra trás, perder as pregas, queimar a rosca, morder a fronha... até que o Thiago diz: "cagar pra dentro", todo mundo ri e ele ganha a segunda rodada.
Terceira rodada e devemos dar o sinônimo para: sexo oral. Aí vieram: chupeta, chupingolé, boquete... e alguém no fundo do bonga grita: "Vai, Thiago!". Mediador olha: "Vai, Thiago? essa é realmente nova! Temos um novo vencedor!" hauhauahuahauhau

domingo, 1 de agosto de 2010

EMAGRECENDO EM m/s

A gente começa as férias prometendo que vai emagrecer... aí as férias vão passando e você acaba percebendo que deve ser mais difícil fazer dieta estando ociosa do que na correria do dia-a-dia. Aí acabam as férias e a gente promete que quando a rotina recomeçar a gente vai encaixar a dieta e emagrecer. Só que aí as férias acabam, a rotina começa e vc percebe que pra comer rápido, e preguiçosamente, a gente sempre opta por versões mais calóricas do que quer que seja. Volta a achar que vai conseguir emagrecer nas próximas férias, quando terá tempo livre de sobra pra se dedicar a cardápios elaborados e saudáveis.
É um ciclo vicioso. E você sempre acaba um semestre pelo menos uns 5 kg mais gorda do que quando este começou. E acaba as férias pelo menos uns 2 kg mais gorda do que quando esta começou.
Aí a gente tenta fazer uma conta rápida de cabeça e percebe que se continuar nesse ritmo em pouco tempo estará pesando 200kg e terá toda a sua carreira arruinada. Afinal, quem se consultará com uma cirurgiã plástica de 200kg?
Então é hora de recorrer à dieta. E eu tenho a impressão de que não é a primeira vez que eu prometo isto aqui no blog. Existe um monte de coisa na moda pra emagrecer. Desde alguns fármacos aos quais eu não vou recorrer até chás, que nem morta eu tomo. No meio estão alguns fitoterápicos. Estes, quem sabe. Mas a dieta que já faz um bom tempo que não sai da moda é a tal da dieta dos pontos.
Mas sério, não consigo entender o doido que inventou esta dieta. Tá, eu sei que ela funciona e um monte de gente já emagreceu pra valer com ela e conseguiu manter o peso. Mas cá entre nós, esta dieta consiste em você ver quantas calorias tem um alimento e divir o número de calorias por 3,6 pra ver quantos pontos tem. Isso é um absurdo!! De onde o inventor "gênio" tirou esse 3,6?? Por acaso ele achou que essa seria uma conta fácil e agradável de se fazer? Qual é! Deve ser um físico frustado que acha que emagrecer em metros por segundo deve ser melhor do que em quilômetros por hora!! Ou então ele acha que se as pessoas não usarem calculadora irão gastar uma caloria danada só de ficar quebrando a cabeça pra fazer as contas dos seus pontos diários!
Eu fiz uma dieta dos pontos uma vez, mas nela as calorias não eram divididas por 3,6 e sim por 10. Essa é uma conta óbvia! Você faz de cabeça, trabalha com números pequenos e inteiros. Ou seja, tem tudo favorável. Alguém poderia me explicar porque que essa do 3,6 pegou e a do 10 não?
Povo burro...
Enfim, está aberta a temporada da dieta dos pontos. Mas eu me recuso a emagrecer em metros por segundo...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

SE A VIDA TE DER UM LIMÃO...

a frase do título todo mundo sabe completar... e olha que a maioria das pessoas conhece opções até melhores do que limonada... sem pensamentos sórdidos aqui, me refiro a um musse, torta ou coisas do gênero. Sei lá o que cada um resolve fazer com limões na privacidade do seu dia...
Agora o terrível é se a vida resolve te dar giló. Ou jiló? Não sei, vou escrever jiló que eu achei que ficou mais bonito. Aí fedeu, eu num conheço nada de bom que possa ser feito com jiló. Quando eu era criança a gente se divertia a beça fazendo guerra de limão. Ninguém nunca cogitou fazer guerra de jiló. Sei lá, vai ver nem pra isso ele serve.
Pros curiosos, num tem nenhum jiló em minha vida não... a vida segue com limões, mas todos deliciosamente adocicados com leite condensado. Eu só espero que continue assim. E que no próximo semestre não apareça nenhum jiló por aí. Que com certeza deve ser muito pior do que pepino. Com pepino pelo menos dá pra se fazer picles.
E o papo tá tão legumístico que eu lembrei de uma amiga que foi comer pizza com um cara que ela tava começando a sair e pediu pizza de abobrinha... dá pra acrediar?? Acho que essa é pra testar mesmo o quanto o cara tá afim dela e até onde cede! Mas até que o cara literalmente engoliu essa e por enquanto tá dando tudo certo. Queria ver é se fosse pizza de jiló!
E já que eu rodo, rodo e volto no jiló, quem parece que tá sempre comendo jiló é a minha cunhada nova... Puta namoradinha chata que meu irmão foi arrumar. Essa aí honra mesmo a primeira sílaba de cunhada... Ela tem a capacidade de entrar na minha casa, passar perto de todo mundo e não falar oi para ninguém. Sério.
No dia do aniversário da minha mãe, ela foi com meu irmão comprar o bolo, chegaram, minha mãe partiu o bolo, meu irmão deu parabéns pra minha mãe, e a menina só pegou o pedaço de bolo, virou e foi comer no sofá! Não falou um mísero parabéns, nem à distância! Timidez não justifica falta de educação! Não vem que não tem. Tímida sou eu! Aquela lá comeu jiló. E deve ter comido pelo buraco contrário, de tão amarga que é!
Mas enfim quem se vira com ela é ele... deve ter seus atributos ocultos...

quarta-feira, 21 de julho de 2010

ANTI-COLÍRIO PARA OS MEUS OLHOS...

Hoje fui no oftalmo. E a expressão "colírio para os meus olhos" ganhou uma conotação completamente diferente. Talvez nunca mais eu a use. Tá certo que num era uma expressão que eu usava tanto assim, mas agora definitivamente ela entrou na minha lista das não usáveis.
Colírio é uma merda! Arde! Estupra nossa pupila até ela ficar abertona. Eu tenho até uma teoria a propôr: acho que o colírio foi inventado durante uma tentativa de criar uma droga que transfomasse as pessoas em vampiros. Usar esse colírio era o primeiro estágio. Prova disso é que ficamos extremamente sensíveis ao sol.
Para completar a minha ida ao oftalmo, vale dizer que eu sai de lá faltando 10 minutos para o meio dia, ou seja, o sol estava escaldante. Eu não tenho óculos escuros. E eu voltei sozinha, dirigindo, de olhos semi-fechados, como uma perfeita retardada.
Eu sei que existem vários tipos de colírios, e não apenas o estuprador de pupilas, mas é que eu acho que não tenho nenhuma lembrança agradável quanto a eles. Não é que eu seja uma daquelas pessoas que tem aflição com o olho. Não, isso não, eu posso tá na sua frente, olhando pra você e se você enfiar uma agulha no seu próprio olho eu não vou ficar com ânsia ou aflição. Eu só não quero é pessoas enfiando coisas em meu olho!
Aliás, ir ao oftalmo já é uma história tensa pra mim. Algumas pessoas ficam arredias com idas ao dentista, eu fico com idas ao oftalmologista. E isso nem diz respeito ao fato deles quererem colirar meu olho, mas sim a eles ficarem me perguntando qual lente é pior. Nossa, eu sempre fico extremamente nervosa nessa hora: "Melhor essa ou a primeira?". Eu nunca sei qual é a melhor! As malditas costumam ser idênticas! E eu sempre acho que na verdade é uma pegadinha, que o oftalmo me acha uma hipocondríaca e fica brincando com a minha cara. Pelo menos hoje num tive que escolher minha lente preferida. Eu só fiquei olhando um balãozinho ao longe e a máquina disse qual deveria ser meu grau. Essas coisas de oftalmo são mesmo difíceis de se entender, hem?
A "boa" notícia é que meu grau aumentou um pouquinho. Explico porque "boa": é que antes eu usava apenas 0,5 grau e aí dava uma vergonha danada quando alguém me perguntava quantos graus eu usava. Dava impressão que era a maior frescura do mundo. Agora é 0,75... minhas lentes ganharam um pouco mais de credibilidade.

domingo, 18 de julho de 2010

PÓS-JOVEM

Então que alguns de vocês da minha idade provavelmente se lembram daquele programinha CRUJ - Comitê Revolucionário Ultra Jovem. Era o máximo. Uns pirralhos de uns 10-12 anos alegando que não queriam mais ser chamados de crianças. Não eram crianças, eram ultra-jovens e mereciam respeito.
Pois é, taí. Quero que a onda volte. Não sou adulta, sou pós-jovem e mereço respeito.
Pensei em outras alternativas: minimamente jovem, pouco jovem, jovem-pé-na-cova, mas nada parecia muito sonoro.
É difíci lidar com as coisas. A gente já vota, dirige, faz faculdade e trabalha. Tem idade pra ter filho. Mas tem irresponsabilidade tal que ainda depende totalmente dos pais. Por mais que odeie adimitir. E não só aquela necessidade financeira, mesmo que seja a moral.
E eu ainda choro quando tenho insônia. Aliás, ainda choro por tudo. Lembro uma vez que a gente tava viajando e eu comecei a chorar porque estava com fome. Meu pai falou que não ia parar no restaurante porque tinha vergonha de entrar lá comigo chorando, e que enquanto eu não parasse de chorar ele não parava pra gente comer. Não parou mesmo. Chegamos em nosso destino, todos famintos. Pena que ele fez isso tarde demais. Eu já era macaca velha e já tinha aprendido a chorar por qualquer coisa, e num consegui perder o costume. Tem horas que eu tenho vontade que ele tivesse me dito algumas vezes: "Cala a boca senão eu te dou motivo pra chorar de verdade". Eu poderia ser uma pessoa diferente hoje. E talvez nem estaria aqui escrevendo esse texto sobre a necessidade que eu tenho de não ser adulta por agora.
Uma escritora que eu não me lembro qual disse: "Se você não quer que as pessoas saibam a idade que você tem, não reclame de dor nas costas" ou algo parecido com isso. Então talvez a solução seja eu colocar uma calça colada colorida, arrumar o cabelo de um jeito estranho, e sair cantando que nem uma retardada: "E eu vou te esperaaaaaaaaaarrrrrr aonde quer que eu váaaaaaaa"

Ps: encontrei uma mecha de cabelo branco. Dá pra acreditar?? Ainda bem que eu tenho mais cabelo que qualquer leão de respeito, e, é lógico, arranquei pela raiz. Qual é Deus, eu sou só uma pós-jovem e mereço respeito!! E aliás, o meu coração sustenta a juventude que nunca morrerá!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

VIVA O ÓCIO

Então estou de férias.
E quando estava em aula não escrevia porque a vida tava corrida demais pra me deixar escrever. E agora, de férias, não escrevo porque me falta assunto.
Andei pensando muito nisso. Em como eu tenho uma vontade enorme de sentar na frente do computador e colocar meus dedos pra dedilhar essas letrinhas. Mas de repente parece que não tem o que ser escrito. No começo era mtão fácil achar assunto.
Uma vaca comendo grama do lado de fora da cerca já era motivo pra reflexões. Hoje tá difícil.
Aí dá uma vontade imensa de ser engraçada, mas parece meio impossível se num for pra usar piadas prontas. Quero dizer, não piadas prontas dessas interessantes curiosidades que acontecem na vida. Mas piadas prontas do tipo o que o Joãzinho disse pra professorinha?
Talvez eu devesse anotar as coisas na hora que acontecem. Provavelmente eu devo estar me esquecendo delas ao longo do dia.
Acho que eu fico muito estranha nas férias. Deve ser muito tricô assistindo televisão.
Eu prometi pra mim mesma que ia dar um jeito na minha iniciação nessas férias, mas sabe que tá difícil!
Entrei na irnércia do freio de mão puxado. Tava com preguiça até de pegar no telefone pra marcar oftalmo pra mim.
Ai como é delicioso empurrar a vida com a barriga.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

LOCADOURA E MOLETOM VELHO

Então sábado passado foi um dia extremamente preguiçoso para mim. Precisava estudar. Precisava, mas não o fiz. E lógico, "precisava" ir pra casa do namorado, já que era dia dos namorados, e isso eu fiz. Por desencargo de consciência até levei um livro pra ler caso desse algum animozinho... E, obviamente, fui o mais confortável possível. Poderia dizer que fui de pijama, já que fui com a mesma roupa que dormi, mas chamar aqueles trajes de pijama talvez até fosse um elogio porque não era nenhuma camisola com o desenho do piupiu, mas era uma calça de moletom velha, e um blusão, que tinha sido do meu irmão há uns 10 anos (e que estava guardado há pelo menos uns 2)... A idéia era que caso a gente resovesse sair pra algum lugar, eu voltaria e me arrumaria.
Chegando lá o felizardo disse que eu estava vestida de mendiga! Mas se empolgou, resolveu me imitar, e se vestiu tão de gala quanto eu.
Por fim, a noite estava realmente tão preguiçosa que resolvemos que o melhor mesmo seria ir ao drive-thru do mc, pedir um mc itália, e ir à locadoura buscar um filme. Planos feitos. Fomos à locadoura, e a minha surpresa foi que encontramos lá pessoas extremamente bem vestidas. Tipo bota de salto aguha e sobretudo luxuosíssimo. Sem contar maquiagem em tudo que ficava à mostra. E mais: todo mundo me olhando de cara feia. Tá, eu sei que eu não tava arrumada, mas convenhamos, o local não exigia!! Era sábado, 21h, vocês hão de convir comigo que quem vai à locadoura nessa hora é porque já não tem mais plano B nenhum e o que vai fazer é passar a noite enrolado num cobertor, comendo pipoca e assistindo filme!! Então se arrumar pra que? Tá querendo enganar a quem, tentando fingir que tem um programão pra fazer depois? Ou comprou aquela roupa super chique e tem medo de não ter oportunidade melhor para usá-la? Ah vá!!! Traje de ir à locadoura é moletom, e tenho dito!!

*Ps: não há programa melhor pra se fazer num dia dos namorados do que assistir a um filme se empanturrando de doritos!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

ENTÃO A GENTE ENRIJECE

Houve um belo dia, que eu não me lembro qual, em que eu resolvi ser médica. E desde então sempre me perguntaram, e até mesmo eu me perguntei bastante, como eu conseguiria dar notícias ruins pras pessoas. Porque eu sou do tipo que desaba. Se eu vejo alguém chorando na minha frente, eu choro. Qualquer que seja o motivo eu choro.
Mas eu sempre acreditei que houvesse um momento em que a gente aprenderia a lidar com isso. Que haveria uma super técnica pra deixar o próprio coração de lado e tentar não pensar no ser humano na sua frente como tal, e sim como algo que precisa ser consertado. Sei lá.
Então chega o momento e você lida com ele mesmo sem que ninguém tenha lhe ensinado. E talvez você lide com ele antes do previsto, e por isso nem deu tempo pra alguém te ensinar.
E você olha o exame e lê aquilo que você negou por algum tempo. E o olho enche de lágrima.
Anda pelo imenso corredor do hospital tentando pensar em como vai falar aquilo. Uma lágrima escorre. E dói, dói que você sente que é uma dor real e não imaginária. Dói que não é suficiente cravar as unhas nas próprias palmas só pra mudar o foco do que se sente e conseguir se controlar.
Então encosta na parede fria, joga a cabeça pra trás e tenta respirar fundo.Quem sabe com a cabeça pra tras você consiga controlar para que as lágrimas não desçam. E por algum motivo elas secam.
Você prossegue e os encontra te esperando. Não fala logo sobre isso, mas é a segunda pergunta que te fazem: "Viu o meu exame?"
Faz que sim, respira fundo, e solta o resultado em 3 palavras. Não força um sorriso. Não tenta um abraço amigo. Qualquer demonstração pode ser o suficiente pra o seu alicerce bambo despencar. E não olha muito, porque se o outro começa a chorar você pode não se aguentar. Então tenta disfarçar a tristeza, mas o melhor jeito de fazê-lo é virar as costas. Difícil disfarçar tristeza com sorriso. Na melhor das hipóteses o que você consegue é simular um mau humor.

E é assim que você se faz passar por alguém sem coração. Por mais que provavelmente eu seja a mais assustada dessa história. Porque sempre não foi nada, e de repente é alguma coisa, e isso é assustador.
Não chora na frente deles mas na hora que vira as costas quase não se controla. E percorre todo o caminho pensando no "e agora?". Não quer chorar na sala de aula, mas a força pra isso é menor do que se esperava que fosse. E chora um choro engasgado que faz muitas pessoas olharem pra trás. Com certeza eu sou a mais assustada dessa história.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

NUNCA COMI UMA BARATA...

O que é uma pena, porque se eu já o tivesse feito com certeza teria uma história bem interessante pra contar agora.
Como podem supor, terminei de ler "Paixão Segundo GH". Para os perdidos, comecei a ler esse livro porque fiz um teste, destes bestas que a gente faz na internet, mas que não era tão besta assim, que dava como resultado que livro você seria caso você fosse um livro. E o meu resultado foi o tal. Amei a descrição que me foi feita, então resolvi comprar e ler. Para os (perdidos)², Paixão Segundo GH conta a história de GH, que resumidamente: demite a empregada, vai fazer uma faxina, encontra uma barata. Mata a barata. Resolve comer a barata.
É isso. Uma história que poderia ser contada em um parágrafo, mas que tem toda a graça e a preciosidade dada por Clarice Linspector, e que por isso dá um livro. E é um ótimo livro se querem saber.
Só tenho dois comentários a fazer.
Primeiro, este é o primeiro livro que eu já vi em que o final não é o que importa. Todo mundo sabe que ela vai comer a barata. E isso não tira a graça nenhuma da coisa. Aliás, deixa a gente na expectativa, até as páginas finais, sobre quando o grande banquete começará. Ah, e vale lembrar que na própria contracapa, sabe onde escrevem uma resenha do livro pra interessar o leitor?, está escrito que ela vai comer a barata. Fantástico. É que o rico (ia dizer barato, mas acho que a palavra tá muito usada rssss) do livro são as reflexões. Quero dizer, os pensamentos malucos da mulher que vão levando-a a fazer aquilo.
Segundo: tá, este livro pode mesmo dizer algumas coisas sobre mim. Nunca tinha pensado em comer uma barata, mas já pensei em lamber privada (nunca o fiz!!!) em alguns momentos estranhos ou em pular da moto andando (não um pensamento suicida, acalmem-se, é só pra saber o que aconteceria). O que eu quero dizer é que alguns pensamentos esquisitos passam pela minha cabeça. Então se eu chegasse num amigo, próximo e não só uma dessas pessoas pra quem eu falo "oi" no meu dia-a-dia, e contasse que eu comi uma barata, acredito que ele nem se surpreenderia com a revelação. Maaaaaaaas se surpreenderia muito se eu não descrevesse minuciosamente a textura da barata!! E taí a grande falha do livro. O gosto da barata não é descrito. Nem é dito se a casquinha da barata entra e fica fincada na gengiva que nem casquinha de milho de pipoca. Aliás, essa história da barata no livro é até meio decepcionante. A muher não come a barata mesmo. Ela não pega a barata, põe na boca e mastiga. Ela só passa o dedo na gosma branca da barata e lambe o dedo. Tem graça? Podia pelo menos ter lambido diretamente da barata né...

Então, se esse fosse um blog destes com milhões de seguidores e comentários eu até proporia uma enquete dando um brinde pro mais criativo: Pra você, como é a textura/gosto de uma barata? Não vale falar que é igual de camarão hem...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Não sei o que é que dá nos homens que eles simplesmente decidem que devem verificar a água do carro na hora que vc está saindo de casa, e mais, no dia que vc está atrasada. É incrível!
Bom, não sei se dá pra generalizar isso, mas posso dizer que em casa é assim. Hoje, eu saindo 20 minutos atrasada, meu pai acha que é uma boa idéia olhar a água do carro do felizardo. Num mandei ele a merda pelo respeito que eu tenho, mas fiquei putíssima e falei: Não, tô saindo.
Mesmo pq, se o felizardo me emprestou o carro faltando água, ele é um cabeçudíssimo máximo. Seria quase como eu emprestar uma panela de pressão pra ele sem a borracha.
Todos os dias em que eu estive atrasada pra facul meu irmão resolveu abastecer o carro, calibrar os pneus e conferir água e óleo.
Quando a gente viaja, raramente conseguimos sair de casa antes das 11h, isso acordando bem cedo. Pq no dia da viagem é que meu pai decide que tem que passar no mecânico pra ele dar uma olhada se tá tudo ok.
Isso sem falar nas vezes que meu pai verificou a água antes de sairmos de viagem, e simplesmente esqueceu de fechar o reservatório...

Enfim...
Tô com saudades do meu felizardo... tá viajando =(

quinta-feira, 6 de maio de 2010

ODEIO

Pra começar odeio casais que ficam se falando com voz de bebê e se beijando a cada 1 segundo, quando sentados à mesa juntamente com mais umas 10 pessoas. Aliás, odeio ouvir o som do beijo de casais alheios. Quero dizer, não aquele som estalado de um selinho, mas o som melado de saliva sendo trocada, de língua sambando na boca, de invasão de território alheio mesmo, sabe?
Odeio conversas de elevador. E não tô nem falando sobre tentativas de diálogos comigo, essas eu nem preciso citar pq todo mundo já sabe que eu abomino. Odeio pessoas que conversam entre si mesmo. Pior ainda é quando elas estão conversando e olham com cara feia quando a gente presta atenção no que elas estão falando. Carambolas, se vc não quer que eu preste atenção no que você fala, não fale estando um cubículo de 2 m² comigo dentro!
Por falar em conversas, odeio cochichos. Mesmo que sejam comigo. E pior ainda quando não são comigo. E agora que estou professora, acho extremamente desagradável quando cochicham e riem enquanto eu dou aula. Nessas horas eu sempre tenho certeza que tô cagada.
Ainda no ramo de conversas, mas partindo pro virtual, odeio quem não sabe escrever direito. Odeio mais ainda quem usa emoticons em cada frase. Odeio emoticons. Odeio ler palavras que deveriam ser escritas com "ão" serem escritas com "aum". Quem foi que disse que isso tem o mesmo som?
Odeio atender telefone. Odeio ter que dar abraços e ouvir "Nossa, quanto tempo" de alguém que quando convivia comigo nunca trocou um diálogo maior do que: "Oi, tudo bem?".
E por aí vai...

segunda-feira, 3 de maio de 2010

FELIZ ANIVERSÁRIO ATRASADO, QUERIDO BLOG...

Então o blog fez aniversário dia 24/04. E eu me esqueci dele.
Aliás, já que eu comecei assim, engraçado essas manias que a gente tem de achar que blogs/cadernos/diários são coisas com sentimentos que vão ficar chateados conosco devido ao esquecimento.
Acho que é culpa da música do Toquinho...
Também é engraçado como essas datas de um ano fazem a gente querer refletir sobre o tempo que passou. Aliás, acho que se tivesse uma estatística, mais de 90% dos posts sobre aniversários de blogs escritos por aí devem ser começados com frases como: "Nossa, como tudo mudou nesse tempo"...
Eu queria tentar achar as coisas que continuam iguais. Pra ter uma segurança, sabe? Pra pensar que por mais que o barco tente mudar de rumo, na pior das hipóteses vai ter uma âncora pra pelo menos te prender onde está.
Uma vez eu fiz um teste sobre se eu fosse um livro, qual eu seria. Deu "Paixão Segundo GH". Nunca o tinha lido. Comprei. Comecei a ler. Com toda a correria das provas tive que parar na metade. Mas pretendo terminar de lê-lo essa semana. E eu não sei se todo mundo que lê este livro se sente assim, mas eu simplesmente sinto que esse livro poderia ter sido escrito por mim. Aliás, não poderia, pq ele é genial. Quero dizer é que ele expressa bem tudo aquilo que as vezes eu sinto e não sei dizer.
Depois que eu acabar de ler eu tento fazer um post sobre isso.

Tenho tentado fazer posts sobre várias coisas. Mas eles simplesmente não se terminam. Tentei fazer um post procurando os erros da natureza. Sabe, essa história de que a natureza é sábia? Queria achar as exceções à essa regra. Além da jaca nascer em árvore, só encontrei mais uma: ovo não ser transparente! Foi terrivelmente frustante quebrar um ovo pra fritar e na hora que ele caiu na gordura perceber que ele estava podre. E o cheiro podre que ficou na cozinha?? Terrível!! Então se fôssemos fazer um apelo universal fervoroso, acho que deveríamos apelar para ovos serem transparentes.
Tentei escrever um post sobre homens aves, terminando naqueles que pensam que podem ser fênix. Mas achei que não valia a pena.
E agora estou tentando este. E acho que tá saindo meio sem pé nem cabeça.

Na verdade estou desesperada. Hoje teve treino de basquete e eu vi meninas que estão se fudendo com tantos plantões. Plantão de 24h e 3 provas na mesma semana. A mim parece desumano. Aí bate um desespero de quando essa minha hora chegar. E meu jeito de pôr pra fora é escrever sem parar, mesmo que não faça sentido algum.
Taí, talvez essa seja alguma coisa que ainda permaneça igual: a minha necessidade de escrever pra talvez tentar entender o que se passa. Ou pra tentar entender quem sou eu.

Só pra terminar este post meio estranho, eu sei que esse blog num é gente, mas queria sim parabenizá-lo. E agradecê-lo.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A BEIRA DA LOUCURA

E tá tudo tão corrido. E minha cabeça tá tão ruim. E eu sempre penso "preciso postar no blog... hum, vou escrever sobre tal coisa!" aí na hora que estou em frente ao computador esqueço qual era o assunto que eu tinha pensado mesmo.

Querendo participar do Projeto Rondon... mas aí que fiquei sabendo na quinta feira passada que o prazo pra entrega do projeto era essa quinta feira de agora. Poutz. Não desistimos. O projeto está sendo escrito. Este não é o problema. O problema é que nenhum professor aceita nos orientar!! E isso já está me levando à loucura!
Enfim...
Querendo fazer minha iniciação científica direito. Hoje fui procurar meu orientador. Ele é tão fofo, passa a mão na minha cabeça e diz que vai dar tudo certo e o meu projeto vai ficar lindo. Não faz isso que eu me acomodo, poxa!! hauhauhauah acho que talvez eu precisasse de um orientador um pouco mais rígido...
Querendo me esquecer que semana que vem eu tenho duas provas e eu num sei nem por onde devo estudar pra uma delas. Pra outra eu já tentei estudar três vezes, mas em todas as três eu começo a dormir antes de terminar de ler o segundo parágrafo.

Ahhh, lembrei o que eu ia falar. É que eu fiz uma constatação: casais feios usam aliança.
Pode reparar, até existem casais bonitos com aliança de compromisso, mas não existe casal feio que não use aliança.
Tava pensando nisso esses dias. E quanto mais feio for o casal, mais extravagante e chamativa é a aliança. Acho que é uma contraprova, tipo: "olha só, sou feia mas tem quem queira". Ou ainda é um jeito do feio manter território marcado sobre o outro feio. Aposto que em casais onde um é bonito e o outro é feio quem propõe o uso da aliança é o feio. Lógico, e o medo que o feiozão tem de perder a sorte grande que o universo lhe deu? Mal sabem os cônjugues que quando se vê uma pessoa feia de aliança o que se pensa é: "caralho, se esse filhote de urubu que foi mastigado e cuspido por um dragão tem uma namorada, deve ser pq ele tem uma coisa muito especial!". Vai ver que a intenção realmente é essa, fazer uma propaganda enganosa do bofe, pra num se sentir tão perdedora assim.
Enfim, olha eu divagando, e já devo ter deixado muita gente com raiva de mim, melhor parar por aqui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

FÁCIL, EXTREMAMENTE FÁCIL...

Então o fim de semana foi um passeio super gostoso para um sítio em São João da Boa Vista. Andei a cavalo pelo primeira vez na vida e adorei!
Voltamos ontem a noite, ouvindo rádio. Às 21h começou a passar No Divã do Gikovate. Essas coisas de psicólogo até que costumam ser meio óbvias, mas o duro é que é de uma "obviês" que muitas vezes a gente não entende.
Achei super curioso ver pessoas de 30, 40 anos, fazendo perguntas muito semelhantes daquelas que eu lia na todateen quando eu tinha 14 anos, e que eram feitas por garotas também da minha idade. Sei lá, talvez sejam as tantas facilidades do mundo moderno, ou o foco absurdo que a gente dá pra nossa vida profissional, ou ainda o superprotecionismo de nossos pais, sei lá, só sei que achei incrível constatar o quanto pessoas dessa idade também podem ser imaturas emocionalmente. Às vezes eu me cobro mais maturidade nesse assunto, fico pensando que já vivenciei tantas situações que deveria saber lidar melhor com elas, mas aí nessas horas eu paro e penso e concluo que talvez seja normal. Que insegurança é algo que sempre vai existir. E que talvez o melhor seja só conviver com ela sem se lembrar que ela existe, tentando deixa-la num canto ou escondida embaixo do tapete, senão, se a gente ficar só se preocupando, ficar só se questionando sobre quando é que a maturidade vai bater a porta e quando vamos verdadeiramente aprender a viver, podemos ficar loucos.
Ele falou uma coisa que eu gostei. Disse que um relacionamento tem que ser fácil. Não pode ser complicado. Fantástico, de uma "obviedade" imensa, mas uma coisa que eu vejo que a maioria das pessoas não entende. Inclusive eu já tive minhas fases sem entender.
Pela primeira vez na vida estou num namoro fácil. E talvez tenha sido por isso que eu me desesperei tanto quando achei que tinha chegado ao fim. Porque é de uma facilidade deliciosa. É uma pessoa que eu consigo perceber que me faz bem quando está ao meu lado. É o namoro mais saudável e mais agradável que eu jamais pude imaginar.
Nunca havia sido assim. O namoro antigamente sempre fora alguma cobrança. Ou alguma insatisfação. E eu vejo isso acontecendo com tanta gente.
Eu vejo gente que não sorri mais depois que começa a namorar. Ou quando sorri é um sorriso contido, ou ainda só o faz quando o parceiro não está perto.
O que é incrível sobre isso é que é tão óbvio pra quem tá de fora, mas pode ser um tapa na cara ter que ouvir isso quando se está dentro.

terça-feira, 6 de abril de 2010

CRAZY HISTORIES

Eu: Sabia que existe uma doença que a pessoa precisa comer carne humana?
Ele: Ah, vc tá brincando!
Eu: Não, é sério, eu já aprendi sobre isso. A pessoa não tem uma substância no corpo, aí ela precisa ingerir carne humana pra adquirir essa substância. Só não lembro qual.
Ele: Sério?? Mas o que que tem que fazer então?
Eu: Ah, a pessoa tem o instinto de matar outras pessoas pra poder comer a carne delas.
Ele: Ah, é só botar essas pessoas no hospital então e ficar esperando a próxima morrer. Mas ainda num acredito, onde você viu isso?
Eu: Acho que eu vi na tv. Deve ter sido num documentário.
Ele: Ai, Kesinha cabeçuda, vc viu isso em algum filme de terror e tá passando pra frente a história.
Eu: Não, é verdade!! A mulher que eu vi colocava os lobos pra caçar humanos, pra depois poder comer os restos mortais deles.
Ele: Filme de terror.
Eu: Num é não, eu tenho certeza que não!
Ele: Ai Kesianne, o que é então? Essas pessoas então saem por aí comendo pedaços de outras e nada se fala sobre isso?
Eu: Não, a indústria farmacêutica já inventou pílulas que contém essas substâncias, as pessoas tomam essas pílulas e não precisam mais de carne humana. Mas aquelas que não tem acesso às pílulas viram serial killers.
Ele: O pior é que vc acredita mesmo nessas lorotas que vc conta. Acredita, argumenta e contra-argumenta, sem dar o braço a torcer. Sabe que vc deveria escrever uma série: Crazy Histories. Fica até com nome chique, com as iniciais CH.

Aí eu fico pensando: será que eu inventei mesmo essa história?? Eu tinha tanta convicção de era verdade... Bom, tem tanta doença louca nesse mundo que é bem capaz que mesmo que eu tenha inventado ela seja verdadeira. E pra finalizar, posso num tá escrevendo uma série, mas essa foi pro meu blog!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A PÁSCOA E SEU ROMANTISMO

Então chegou a páscoa. E pra quem quer saber o porquê do meu sumiço, a resposta é que eu dei uma boa camelada fazendo ovos... É engraçado, todo ano que eu resolvo fazer ovo de páscoa eu tenho tanto trabalho e tanto desgaste que eu sempre falo que nunca mais faço ovo na vida... aí chega o ano seguinte, e lá tô eu aceitando encomendas rssss

Tirando todo o cansaço, eu gosto bastante da páscoa. Eu sei que eu já falei aqui que o meu feriado preferido é o natal, então eu não vou ser incoerente quanto a isso, mas não devo excluir o fato de que eu também adoro a páscoa. E devo acrescentar, acho que é a data mais romântica do ano.
Explico: como todo mundo sabe, a páscoa não cai sempre no mesmo dia do ano, isso porque ela é marcada conforme o calendário lunar. E, de acordo com o calendário lunar, a páscoa sempre cai no dia que a lua está mais próxima da Terra, por isso na páscoa a lua sempre está cheia e gigante. Não sei se isso é mesmo verdade, é só uma história que eu sempre ouvi todos os anos, desde criança. Mas posso dizer que nos 22 anos de minha existência, na virada de sábado para domingo de páscoa, a lua sempre esteve muito cheia e gigante.
Aliás, se alguém duvida mesmo da relação entre a lua cheia e a páscoa, me responda então, porque outro motivo teria um coelhinho desenhado na lua??rsssss

Eu sou daquelas que acha que a lua é uma coisa romântica. Inspira. Faz a gente pensar em alguém.
Parece que se passou muito mais do que um ano da última páscoa. Devido ao romantismo que eu vejo nessa data, no ano passado eu fugi. Fui ver outras pessoas, fazer outras coisas, visitar minha prima que teve câncer, tudo pra não olhar pra Lua. E pra completar ano passado não ganhei nenhum ovo (esse ano ganhei e já devorei metade rsss).

Só espero que a chuva passe. E eu consiga dar aquela espiadinha na lua e me encantar. Mesmo que a beleza dela seja vista apenas por meus olhos. Mesmo que essa data tenha esse simbolismo só para mim...

domingo, 21 de março de 2010

FELIZ É QUEM COME CEBOLA...

Então enquanto estávamos na melhor rotisserie da cidade e o felizardo se deliciava na melhor esfiha de carne do mundo eu bolei essa teoria: feliz é quem gosta de cebola.
Sério mesmo. Quem gosta de cebola come com satisfação em quase todos os lugares que eu conheço. E come as melhores coisas, preparadas por cozinheiros mais caprichosos.
Quem não gosta se recusa a ir no JinJin... Ou ainda, não gosta de Big Mac... Agora me responde, tem como ser feliz uma pessoa que não gosta de Big Mac?
Sem contar que ir ao Subway e sair de lá só com uma baguete recheada com carne e queijo num deve ser muito bom.
Logo quem não gosta de cebola não é uma boa compania. Lógico, é uma pessoa chata! Não aceita ir comer nos melhores locais, ou quando aceita passa meia hora tentando separar os pedacinhos de cebola deixando-os no canto do prato. Se não é uma boa companhia, deve ter poucos amigos. E se tem poucos amigos, não deve ser muito feliz.

Não sei se gostar de cebola é uma metáfora para alguma coisa. Mas sei lá, vai que essa é uma boa teoria, e algum dia alguém resolve publicar que a solução para diminuir a necessidade de divãs por aí é comer cebola. É melhor eu me garantir e publicar isso aqui antes.

Boa semana pessoal...

terça-feira, 16 de março de 2010

KESI TOTIPOTENTE

Então que eu ando sumida... achei que a onda de azar no amor iria agitar este blog novamente, mas parece que me enganei... e no mais, também parece que a onda de azar passou. Tô com mel. =)

O sumiço mesmo é devido à totipotência que eu venho desenvolvendo. Pra quem não sabe o que é isso: totipotente é uma célula que tem a capacidade de se diferenciar em qualquer célula do organismo. Assim estou eu, com capacidade de me diferenciar em qualquer coisa. Estou professora de biologia no Cursão. Estou jogadora de basquete. Estou "secretária estagiária" no hospital. E, obviamente, no "tempo livre", estou aluna de medicina. Ah, também estou tentando ser pesquisadora, mas acho que isso é o que eu menos sido, pois mais tenho enrolado.
No final de semana que passou teve competição em Botucatu, e foi super bacana!
Presenciei uma briga história em minha vida, onde os participantes apenas se limitavam a dizer: "Você é gorda" e a réplica: "Você é bicha", e durou uns 10 minutos de repetição dessas frases, sendo que a única variação que houve foi: "Você vai ser uma médica gorda". Posso garantir que foi hilário!
Ah, e eu joguei! Não fiz nenhuma cesta rssss mas joguei...

Agora estou com vontade de ir em uma festa. Estou com vontade de beber pra ficar alegre. Sei lá. Mas meu povo anda meio desanimado. Acho que vou ter que esperar a minha sintonia com o time de basquete melhorar um pouco ainda...
E daqui a pouco vou na psicóloga de novo... Mas sosseguem que eu não pretendo escrever nenhum post existencial sobre isso rssss espero "levar alta"
*Editando: não levei alta. Devo ser mesmo uma bela retardada. Passei a semana inteira sem chorar nenhuma lágrima, mas foi só sentar no sofázinho dela que jorrou... Bom, se ela for me consultar enquanto eu não parar de chorar, esse tratamento vai longe viu...

terça-feira, 9 de março de 2010

SILENCIOSA...

A perfeição sussurra, murmura, ou mesmo fica quieta e tenta atingir a todos por telepatia.
Daí que ela pode passar despercebida dos mais desavisados. Ao contrário do desespero, que grita, se mostra, se despe ao mundo e chama atenção. Ao contrário do que está errado, que a todo momento insite em gritar, como naquele meu antigo disquinho azul, de quando eu era criança, que repetia "tá errado!" com voz de ganso fanho e eu adorava.
A perfeição tá no abrir dos braços e no se aconchegar naquele convite mímico. Em não dizer, não tentar explicar a situação, não dar nome às coisas, não estragá-las, apenas senti-las... apenas vivê-las. A perfeição está nas endorfinas que são liberadas no meu corpo toda vez que me beija e sorri.
A felicidade provavelmente está mesmo em ouvir uma sinfonia de silêncios e de luz...
Então tem coisas que a gente pode nunca dizer, mas demonstrar. E vai ter mais valor do que ficar repetindo e desgastando o que se diz.

quinta-feira, 4 de março de 2010

SE... SE... SE...

"Se minha mãe tivesse bigode, eu teria dois pais." Já dizia uma frase que eu sempre achei muito da idiota. O ponto é que agora eu estou tentando parar de me questionar o que teria acontecido se eu tivesse feito alguma coisa diferente.
Terça-feira a psicóloga me disse que eu sou uma pessoa muito entediante e monótona. Engraçado que eu nunca tinha pensado em mim por esse lado. A questão é que eu posso ser mesmo. Sou chata. Gosto de poucas coisas. O que mais me faz falta é dar colo pra ele deitar a cabeça e receber cafuné enquanto assistimos tv. Ou o carinho que ele me fazia nas costas até eu dormir. A gente sai, vai jantar, vai ao cinema. Mas o que eu sinto falta é de estar juntinho dele num lugar tranquilo, só fazendo massagem no pé e rindo de alguma coisa besta. É de furtivamente colocar um monte de comida pros peixes, porque quando ele via brigava falando que eu os estava supernutrindo rsss mas eu queria ver o Pedrão engordar... Bem, todo mundo próximo sabe que eu gosto mesmo é de animais gordos rssss. Sinto falta de estudar sabendo que ele está na sala ao lado, e que a qualquer sinal de vontade eu posso ir lá roubar um beijo. De passear com os cachorros, ser melada pela baba do Polenta e fazer muito carinho na Petra. Tá, sinto falta da monotonia.

Acho que ontem sonhei com você. Ainda não sei se sonhei mesmo ou se foi verdade, porque a minha lembrança é real. Sonhei que você me mandou uma sms dizendo: "tbm tô com saudade de vc". Não tive coragem de olhar no celular pra ver se recebi essa sms mesmo ou não. Vou seguir acreditando, e mesmo que vc não tenha mandado, vou acreditar que foi um anjo quem disse, e seguir confiante.

As coisas estão se acertando. As aulas começaram, tô na casa nova, entrei no time de basquete, conheci gente, tô fazendo novos amigos e no outro fim de semana já tenho uma competição pra ir. Acho que é a vida seguindo em frente e me mostrando que não há muito o que fazer, como diz aquela música, lembra? Enfim, estou tentando aceitar mais o que vem, me abrir mais para a vida, deixar mais acontecer, ser menos entediante... Uma vez eu li que quando a gente não sabe o que fazer não fazer nada também é uma opção.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

NO RUMO...

Queria um título ambíguo, mas como a minha cabeça viaja muito, acho que eu vou ter que explicar a ambiguidade: pode ser que eu simplesmente tenha colocado a cabeça no lugar e esteja deixando a vida seguir um rumo, ou pode ser que seja "no rumo" tipo "no stress", sabe? Bom, num sei se faz muito sentido, porque aí eu teria que colocar rumo em inglês, mas enfim... Aliás, é comum na minha cabeça eu misturar pensamentos em português com inglês. Por exemplo, eu tenho mania de ficar mentalmente achando rimas para uma determinada palavra, e sigo fazendo isso por tempo indeterminado. Certa vez um amigo quis que eu rimasse "cisne"... pensei, pensei, pensei... e nada. Não desisti, soltei a pérola: Cisne eu não sei rimar, mas se puder ser cisnes eu rimo com business.

Poutz, divaguei e fugi do rumo deste post.
Hoje eu acordei e havia uma casca de banana no chão da sala. Juro. E tem tantas outras coisas, sabe? Já faz uns 8 meses que meu pai tirou temporariamente a porta do meu quarto, e ela nunca mais foi recolocada. A gente tenta começar uma reformar pra melhorar as coisas, mas a reforma nunca acaba, e tudo parece que vai só ficando pior, porque é só mais entulho que vai sendo acumulado no quintal. Eu compro um guarda roupa novo, e ao invés de darem o velho para quem precise simplesmente o entulham em algum lugar. E tudo segue sempre sendo assim. Minha mãe troca o gabinete da pia, pra onde vai o gabinete velho? Vai ser entulhado no quintal... A gente compra cerâmica para casa, o que meu pai faz com os tacos antigos? Entulha lá em cima... E a casa vai só ficando um nojo, um acúmulo de coisa velha, e a gente vai só se sentindo tão irritado.
Eu preciso fazer minha mjudança pra Campinas amanhã. Eu fico com tanta raiva porque quando meu irmão se mudou pra faculdade meu pai fez das tripas coração pra ele. Providenciou onde ele ia dormir, pagava o aluguel, foi até lá, ajeitou as coisas, foi pai, sabe? Eu acho que eu sigo sendo negligenciada por sempre ter lutado e não ter sido acomodada que nem o braço curto do meu irmão. Meu pai não gasta um centavo comigo na faculdade. Sabe o que é tudo que eu preciso pra me mudar amanhã? Um colchão! E ele não tem a capacidade de entender que eu desesperadamente precisava que ele comprasse esse colchão pra mim, porque eu não tenho de onde tirar dinheiro. Ele sabe que eu preciso que ele compre o colchão pra mim. Mas eu sei que ele não vai comprar. E se comprar, vai ser no cartão de crédito e vai me cobrar que eu pague a parcela depois.
Eu precisava que ele me ajudasse a fazer a mudança, levar o colchão e o guarda roupa. Ele fez isso pelo meu irmão. Ele arrumou um carro emprestado. Eu pedi pro meu pai fazer o mesmo por mim, sabe o que ele me mandou fazer? Pedir ajuda pro meu ex... pode uma coisa dessas?
Eu tô puta da vida...
Já vi que eu vou dormir em cima da madeira da cama e vou guardar minhas coisas simplesmente numa caixa de papelão...
Ou posso pedir um colchão pra moradia da facul, e me render a dormir num colchão que já foi usado por mais de 10 anos, por sabe sei lá quem, e que provavelmente já foi vomitado, mijado, porrado e por aí vai...

Eu queria tanto ser filha de vez em quando...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A VIDA VEM EM ONDAS...

Tava esperando acontecer algo de muito bom na minha vida pra vir postar aqui... achei que talvez fosse melhor eu voltar um pouco antes, pra ninguém achar que eu morri rssss tô brincando.
Acontece que a vida realmente vem em ondas (ah, sim, sou grande fã do Lulu, e o antigo nome do blog era sim por causa dele), mas as vezes é difícil a gente se dar conta disso. E quando vem uma onda ruim eu sempre tenho a sensação de que é a pior que eu já enfrentei, e eu tenho certeza que se eu tivesse olhando por fora eu acharia que a pessoa lá na onda ruim estaria fazendo uma tempestade em copo d'água. Não sei se ficou claro.

Eu acabei de ficar solteira... e aí bate tanto medo e tanta insegurança... tenho medo de morrer solteira, de nunca ser o suficiente pra alguém ou de nunca encontrar alguém que seja o suficiente para mim. Tenho medo de nunca mais poder transar sem camisinha. Ou de nunca mais ficar tempo suficiente com alguém pra ele aprender os segredinhos que me agradam. Tenho medo que ninguém se importe, ou que eu não me importe e nem queira perguntar: "tá feliz?".
Ao mesmo tempo dá um medo terrível de aparecer outra pessoa, eu realmente me entregar, achar que está tudo bem, e de repente tudo desmoronar, e a dor lacerante voltar.
Aí eu fico me perguntando se é melhor viver na probabilidade de que a dor aguda vai vir ou se na certeza que ela não virá, mas sofrer de uma dorzinha crônica, pequena e quase imperceptível, mas que permanece ali, te mostrando que o tempo tá passando e não há ninguém ao seu lado.
Acho que 90% de mim prefere a incerteza da dor aguda, mas com a probabilidade de viver momentos extremamente felizes ao lado de alguém. Mas nesses momentos em que a dor aguda está presente parece que os 10% restante têm uma voz tão mais alta!

Ah, e a grande novidade da semana é que sábado eu fui num casamento e, pela primeira vez na vida, consegui pegar o buquê da noiva! Engraçado como uma coisa tão estupidamente tonta tem a capacidade de pôr um sorriso no rosto da gente rsss sei lá, vai ver foi um sinal, pra eu não me abater completamente, pra me dizer que um dia o cara certo aparece. Ou mesmo o cara errado, mas que saiba bem como tampar a minha panela (sabe, quando na cozinha vc tampa a panela com uma tampa que não é dela, mas serve?)...

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O QUE NOS APRAZE...

Num sei nem se apraze é uma palavra "existida" ou inventada em minha cabeça. Mas foi algo que me veio.
Eu, como a maioria das mulheres, não me acho um exemplo de perfeição estética. Aliás, acho que passo longissimamente longe disso. Mas, talvez ao contrário de algumas mulheres, eu sou daquelas que acha outras mulheres bonitas. O duro é quando a gente acha uma daquelas vadias que fez num sei qual acordo com Deus pra conseguir nascer sem nenhuma imperfeição. Levando em conta o tanto de imperfeições que podem nos assolar, qual a probabilidade de uma garota nascer sem nenhuma delas? Aí que vem a questão que o que nos apraze é encontrar a imperfeição que deve estar escondida em algum lugar. Isso não significa que a mulher ficará mais feia ao meu ponto de vista. Simplesmente ficará mais humana rsss.
Bom, quase caí da cadeira quando me dei conta de que esse ano fará 5 anos que me formei no colegial. A maioria do povo que estudou comigo tinha grana e emendou direto uma facul paga. Outros ainda conseguiram ser aprovados em pública. Isso significa uma coisa: esse povo todo tá se formando na faculdade. Tá... tudo bem, não vou me deprimir pensando que a maioria tá se formando e eu num tô nem na metade ainda, porque as situações são diferentes. Vou ao foco do assunto: aquelas atualizações recentes do orkut me fizeram ver que uma menina que estudou comigo tinha colocado umas fotos de sua formatura. Tive que abrir a foto pra ver, porque na miniatura "aquilo" não se parecia em nada com ela. Mas era a mesma! A maior patricinha do colégio, de corpo esbelto, cabelos lisos e loiros naturais e olhos azuis engordou uns 30kg!! Juro! Rosto redondo, papo tampando o pescoço e gordura sobrando pra todos os lados. E acompanhando, um namorado tbm tribufuzento. Tá, tenho que admitir, isso melhorou o meu humor!

Então pra quem quer saber, acho que estou melhor. Tô indo na psicóloga, não sei se ajuda, mas acho que num deve piorar rsss. E o carnaval tá batendo à porta né. E eu fiquei sem planos pro carnaval. Até consegui emagrecer alguma coisa no fim das contas (não tudo que eu queria, mas tá bom...), mas todos os demais planos melaram. Então a pedida vai ser mesmo sofá da sala assistindo tv ou sofá do quarto jogando The Sims. E que super se divirtam aqueles que fizeram planos que deram certo (e se algo der errado, venha me aprazer contando, por favor! rsssss).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

URUBUS

Tá pra existir coisa que eu odeio mais do que estar triste e juntar aquele monte de gente que raramente me fala oi ao meu redor pra ficar me perguntando o que me aconteceu. Parecem um bando de urubus, doidos pra se deliciar com a desgraça alheia.
No geral não gosto de pessoas perguntando o que eu tenho de errado. Se eu estou triste, provavelmente quero é o meu canto e a menor enxeção de saco possível. Ainda se é algum amigo mais íntimo, tudo bem. Provavelmente é uma pessoa que vc gosta e que te faria bem conversar.
Acho que eu sou uma pessoa reservada. E me fazer chorar é mais fácil do que roubar doce de criança. E uma das coisas mais desagradáveis que existem é não conseguir não chorar na frente de pessoas que você não quer que te vejam chorando.

Sábado mais de meia noite o celular toca e eu vou correndo atender, achando que era meu (ex) felizardo. Não era. Era um cara ridículo com quem eu saí uma vez. Aí veio a frase: "Que voz de soninho, tava nanando?". Achei o cúmulo da ridicularidade! Deu vontade de aceitar o convite dele pra sair só pra cuspir na cara dele e dizer que ele é ridículo! Mas não o fiz. Quando ouvi que não era o felizardo comecei a chorar que nem uma doida, e aí o cara começou: vc tá bem? que que eu posso fazer pra te ajudar? quer sair pra se acalmar? Lógico que respondi não... o cara ficou insistindo, e eu só dizendo não. Perguntou se poderia ligar outras vezes. Respondi que não. Falei que sabia bem o que ele queria e que não correspondia àquela vontade. Desligamos o telefone. Por incrível que pareça, ligou mais 3 vezes no domingo na hora do almoço. Lógico que não atendi. De duas uma, ou queria urubuzar na minha agonia, ou queria aproveitar da minha fragilidade pra ganhar algo que eu não queria lhe dar. E obviamente eu não estava afim de passar por nenhuma das duas situações.
Domingo o dia foi um show de horrores a parte. Fui obrigada a ir num churrasco, num dia que eu não deveria ter colocado o pé pra fora de casa. E aguentar milhares de pessoas na festa dizendo: ela é quieta, né? ela é meio tristonha, né? E ter que sorrir pra foto de gente que parecia ignorar perceber que eu não estava nem um pouco afim. E aguentar gente perguntando o que é que eu tinha. E ter que correr pro banheiro pra tentar segurar crise de choro.
Finalmente achei uma cama vazia e fui dormir. Em menos de 10 minutos a galera do truco simplesmente decidiu que em frente à janelo do quarto em que eu estava era um bom lugar para eles ficarem. E como se não bastasse, resolveram ligar o som de um carro num volume ensurdecedor, tocando sertanejo! Era muito pra mim. Disparei a chorar pra minha mãe: eu quero ir embora!
Levamos mais uma hora ainda pra irmos.
Ah, nesse meio tempo, pessoas passaram mal e vomitaram dentro da piscina. Sim, dentro da piscina! Sabe o que é incrível? Ngm pareceu se importar, e continuaram nadando e pulando pra lá e pra cá como se nada tivesse acontecido!
Acho que eu devo estar com um puta mau humor e com o universo brincando com minha cara...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

ME AMEI...

Ele foi embora... Não deixei ele me ver chorando. Sei lá porque, aparente a gente tem que se mostrar forte nessas horas. E eu não queria que ele se arrependesse só porque me viu triste. Isso não é motivo pra alguém se arrepender.
Tomei um banho com meus melhores produtos, esfoliei a pele e depois passei cremes macios e cheirosos. Pintei as unhas de vermelho. Coloquei minha camisola bonita. Deitei na cama e fiz amor sozinha.
Tentei me conformar. Pensei nas milhares coisas que eu poderia fazer sem ele. Engraçado que 99% delas eu poderia fazer com ele.
Pensei que me animaria comprar bolsas, sapatos, roupas.... um carro, uma casa, se pudesse. Lembrei que não tenho dinheiro.
Pensei em começar uma carreira de garota de programa pra conseguir dinheiro pra tudo isso e ainda pra infinitos tratamentos cosméticos. Acho que não tenho coragem.
Pensei na família dele e o quanto eu era incluída nela. Eu adoro a mãe dele. Considerava minha segunda mãe. Eu adoro o lar deles. Passava mais tempo lá do que aqui em casa. Talvez esse tenha sido o problema.

Pensei no que aconteceria se depois de alguns dias sem mim o vazio nele só aumentasse e ele percebesse que na verdade me ama, só não sabia dar nome a esse sentimento, e que a vida comigo é mais bonita. Existe a Kesianne que se faz de forte porque num quer passar por esses dias nunca mais, e existe a Kesianne que simplesmente gostaria de achar o botão que desliga as lágrimas.

Por meia hora até pensei também em propor ao ex (o que virou pó, e não o que ontem era atual) um fim de semana em Paraisópolis fingindo que tudo estava normal entre nós. Sabendo que nada de bom poderia resultar disso. Ainda bem que o pensamento passou. Acho que é uma daqueles pensamentos sadomasoquistas que nos vêm nessas horas, sabe: vou ficar anoréxica pra ele ver; vou me jogar na frente de um carro pra ele me visitar no hospital; vou morrer pra ele chorar; vou fingir que tô grávida pra ele voltar; vou raspar a cabeça... e por aí vai. É lógico que num vou fazer nenhuma dessas coisas.
Vou ficar aqui, escrevendo de vez em quando (provavelmente o blog vai melhorar, né? Se a vida vai bem, o blog vai mal... num é o que dizem?), e tendo a certeza de que vai dar tudo certo. E logo logo vou tá mais feliz do que nunca, até que né...(sempre tem um até que...)

Desculpem o pessimismo... eu sei que ele vai passar e eu vou ficar bem. Eu sei que pode ser que daqui a alguns dias eu pense que é o melhor que podia ter me acontecido. Eu sei todos os conselhos que um amigo dá numa hora dessas porque eu já estive nos dois lados da situação tantas vezes... Eu sei que eu vou ficar bem...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

SOZINHA DE NOVO...

Daí que quando parece que vc começa a esquecer novamente como que é caminhar sem ter aquela pessoa segurando sua mão que tudo de repente desmorona.
Ele falou que acha que não gosta de mim, e que não consegue ficar ao meu lado fingindo que tá tudo bem.
E eu só fico me perguntando o porquê. Eu tento falar pra mim mesma que a culpa não é minha, afinal acho que crer nisso só pioraria toda a situação. Mas será mesmo? Porra, porque nunca dá certo?!
Eu nunca escolho o cara mais bonito. Aliás, longe disso. Não escolho o pegador. Não escolho o cafa sedutor. Eu sempre escolho o homem que eu consigo visualizar num relacionamento estável e estando feliz. Eu escolho aquele que passa segurança. Eu escolho aquele por quem eu colocaria minha mão no fogo. Eu escolho quem pode ser que fique pra sempre. Mas aparentemente eu sempre escolho errado.
Engraçado que estes dias eu estava pensando o quanto a gente superestima e subestima o amor. Sei lá, eu pelo menos tento mover montanhas, ou, como diria em Minas, faço das tripas coração por alguém... Quando eu tô em algum lugar e vejo uma adolescente chorando, logo penso: "Ah lá, brigou com o namorado", como se fosse a coisa mais banal e ridícula do mundo. Eu oscilo bastante, sabe? Fui criada pra pensar primeiro em vencer na vida e depois a dar o braço a torcer por algum homem. E foi por isso que eu tentei de todas as maneiras arrumar outro motivo que me fizesse escolher a Unicamp à Usp e que não fosse por causa do meu ex. Eu encontrei o motivo, mas no fundo no fundo, todo mundo sabe que se na época que saiu o resultado eu estivesse solteira, eu não seria do leão...
Eu não sei aonde eu quero chegar com esse texto. Eu só sei que já faz bastante tempo que eu aprendi que a gente sempre sobrevive a esses trancos do coração. Mas dá uma raiva! Uma raiva tremenda de ter acreditado! Uma raiva que dá vontade de bater na pessoa até ela ficar tão pequena que vc possa colocá-la num saco de lixo e jogar fora.
Aí eu só penso: porque raios aconteceu a maldita hora que eu cancelei a minha ida pra Ouro Preto pra pular o carnaval sozinha? Eu tava tão feliz de ir pro carnaval sozinha! Por que agora essa idéia não parece mais plausível? (tá, tirando o fato de que vai ser o triplo do preço do que era quando tinha antecedência...)

Eu sou um fracasso.

Quem foi que me iludiu falando que fazer uma porra de lista com as características que eu quero pro meu próximo namorado faria a pessoa certa aparecer?!
Cadê o fato de que já paguei pelos pecados que cometi com meu segundo namorado, e que dessa vez era pro universo estar ao meu favor?

Nessas horas a gente diz que nunca mais quer namorar... Eu odeio ficar sozinha, eu odeio pular de galho em galho, eu odeio a incerteza. Eu só queria alguém que ficasse. Eu odeio esse desgaste.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

SOBRE MUDANÇAS...

Como podem ver, o blog mudou de visual!
Sabe, acho que eu sigo na contramão quando o assunto é mudanças... A maior parte das pessoas que eu conheço as abominam. Eu acho que lido bem com elas. E que elas são necessárias. Acredito até que mudo de uma semana pra outra. Me adapto às situações.

É engraçado que tem quem pense que as pessoas nunca podem mudar de verdade. Que as pessoas nascem pra ser escorpiões ou sapos, e vão morrer escorpiões ou sapos, respectivamente. Eu acho que não. Nascemos seres humanos. Não temos garras, não temos asas, não temos dentes enormes e não temos veneno. Por outro lado, desenvolvemos conhecimento. Desenvolvemos armas, aviões, e é claro, bem que consiguimos ser venenosos sempre que queremos! Também não somos camaleões, mas acho que uma das nossas grandes características é sim conseguirmos nos adaptar. E mudar. Já pensou que horror se todo mundo agisse como adolescente por toda a vida? Taí do lado que eu sou uma pessoa em transformação. E tô aqui reafirmando isso.
Lembrei-me esses dias que há um tempinho atrás eu não podia xingar porque isso num era coisa de boa moça. E eu mudar isso era fundamental para provar que também conseguia mudar um certo comportamente transviado. Porque a fase agora já é outra, resolvi fazer essa pequena brincadeira acerca das iniciais do blog.

E os mais detalhistas também vão perceber que troquei o "y" de Kesy por um "i", compondo o legítimo Kesi. Tava pensando, meu nome já é complicado, pra que enfiar um y nele? Aliás que pobre adora um "y" né... Acho então que estou tentando mudar o meu espírito para um mais sofisticado rsss vou colocar Maria no meu nome. Sim, as coisas mudaram, nomes estranhos são pra pobres, Maria é pra elite. Será que Maria Kesianne combina? Acho que o n duplo vai continuar me condenando. Pobre adora duplicar as letras! Tenho uma prima que tem dois "y" no nome (não duplicados, mas sim em sílabas diferentes), e em uma sílaba, "n" duplicado. Coitada.
Enfim, como gordo tem direito de fazer piada de gordo, quem tem nome estranho também tem direito de fazer piada de quem tem nome estranho. Não me condenem!

Ah, e destaquei minha úvula bífida! É que ela me faz seguir acreditando que sou uma pessoa de sorte.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

NUTORONA

Não sou Manoel Bandeira, mas de vez em quando também invento palavras. Dessa vez quem inventou não fui eu, e sim o Dr. Google, que criou esta palavra que me soou tão sonora e de repente parece dizer o que ando sentindo.
Estou nutorona. Talvez nutorona seja uma palavra mais difícil do que saudade. Aliás, nunca entendi essa história de dizer que saudade é uma palavra difícil. Puta palavrinha fácil, até uma criança (brasileira, é claro) sabe dizer o que é e a usar perfeitamente em uma frase.
Duro é entender o que é ser nutorona. Duro é exigir que alguém entenda o que é ser nutorona, se eu mesma, que me encantei pela palavra, não consigo criar sinônimos perfeitos para ela.

Acho que hoje tivemos nossa primeira DR. Maldita! Odeio Drs e acho que sempre odiarei! É o momento que mais me sinto nutorona. Bom, já deu pra entender que mesmo eu não sabendo o que é, essa palavra não pode significar boa coisa. É engraçado que a sensação que eu tive é que ele é mais ou menos que nem eu. Mentira. Eu sou muito pior que ele. Quando começa uma DR minha boca trava e não abre a não ser que seja pra dizer uma coisa que não tenha nada a ver com o assunto. Meu cérebro bloqueia e só sabe pensar: "ai, por que eu fui deixar essa conversa começar?", aí pergunto sobre o tempo, falo que tô com frio, aponto uma mancha na parede, e por aí vai. Tudo pra desviar da maldita. Pediu minha opinião? Bloqueio. Quer saber porque estou estranha? Bloqueio. Quer saber porque choro? Bloqueio. Bloqueio pra tudo, não sei dizer uma frase que siga uma linha de raciocínio coerente e acabe logo com a maldita. Acho que eu tenho a impressão de que qualquer coisa que eu diga só vai prolongar o sofrimento para mais debates, então o melhor é ficar quieta e deixar outro tacar fumo. Sabe o que é estranho? Ele não tacou fumo. Talvez ele também tenha dificuldade e por isso só conseguia lançar umas frases soltas, (diga-se de passagem que num tinham nada a ver com o que se passava, mas acho que o coitado ainda não pode ler meus pensamentos) e passava o resto do tempo olhando pro lado, como quem pensa: "qual deve ser o caminho mais rápido pra sair daqui?"

Acho que nutorona é isso. Uma sensação odiosa. E uma vontade de comer um doce que seja tão maravilhosamente perfeito quanto eu nunca comi até hoje... O duro é que quando estou nutorona todos os doces me decepcionam.

RACCO!!

Aí, galera, a única empresa que me respondeu positivamente foi a Racco.
A dirigente ligou para mim e agendou um horário para eu conhecer a Racco. Lá ela me fez uma limpeza de pele (com produtos maravilhosos!), além de uma maquiagem totalmente perfeita! Ah, também me fizeram um meia de seda que foi a coisa mais maravilhosa que minha perna já recebeu! Juro que ficou linda!!
Também experimentei o chá verde enriquecido com soja e fibras e que tem gosto de limonada e achei uma delícia!
E no fim ganhei as tão esperadas: uma amostra do sabonete íntimo, que também é maravilhoso, como elas dizem: você usa uma vez e não quer mais saber de outra coisa; e também uma amostra da colônia Emoções, que de tudo foi o que eu menos gostei, mas ainda assim é boa!
Taí, galera, agora eu só recomendo Racco. Aparentemente é a marca mais preocupada com a satisfação do cliente, dada a atenção que eles me deram. E eu realmente achei os produtos muito muito muito bons!

Antes de dormir, com muito pesar, tomei um banho e tentei tirar toda a maquiagem. Água, sabonete facial, todos os meus artifícios de banho. Sabe o que aconteceu? A maquiagem continuou intacta! Tive que tirar tudo com demaquilante, porque aquilo sim realmente é a prova d'água. E foi como ver um sonho lindo se acabar olhar para a minha perna e ver que ela não estava mais perfeita quanto quando estava com a meia de seda...

Ah, pros curiosos dos comentários, o trabalho em que não se faz nada é aquele em que se ganha pouco rsss quando eu achar um melhor eu até recomendo. Brincadeira, é a bolsa trabalho da faculdade, e agora como é período de férias, acho que as coisas ficam mais tranquilas mesmo.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

UM DIA DE MENDICÂNCIA

Dia inteiro no trabalho e em nenhum segundo sequer eu tive o que fazer. Para não dizer que não fiz absolutamente nada eu atendi o telefone 1 vez! Aí sabe o que dizem né: cabeça vazia, oficina do diabo...
E eis que eu tive uma excelente idéia!
Entrei em todos os sites de todas as marcas de cosméticos que eu já ouvi falar, ia direto no SAC e perguntava se eles me mandariam amostras grátis! Achei divertidíssimo!
Será que chega alguma? Vou ficar esperando... qualquer coisa eu aviso!

COMO AS COISAS EVOLUEM

A gente compra um shampoo. No começo é ótimo, o cheiro é maravilhoso, e você nunca viu antes seus cabelos tão sedosos. Passa três meses parece que ele já não é mais grande coisa. Que não faz mais efeito. Que o seu cabelo ficou aquilo mesmo que você sempre estava acostumado. Na verdade o shampoo continua fazendo o mesmo que sempre fez. Você simplesmente se acostumou e por isso parece que já não é mais tudo aquilo.

Pra bom entendedor meia metáfora é um texto.

Bem que eu não gosto de meias metáforas. Nem meios textos.

O fato é que eu ando estranha ultimamente. E dá uma decepção danada constatar que ele nem percebe.
Parei de fazer carinho. Coloquei na minha cabeça que ia fazer greve, e só ia retribuir os carinhos que ele fizesse. Sabe o que aconteceu? Ele nem percebeu... Bom, talvez eu não tenha conseguido levar a greve tão a sério. Mas de fato ele não percebeu a mudança. Ou não demonstrou. E passamos um dia sem fazermos mais do que dar um bitoca de "oi".
Pensei em fazer outro blog que ele não soubesse o endereço. Eu preciso de um lugar onde eu possa escrever mal do meu namorado né. Rssss. Mas não preciso de um novo espaço, acho que esse vai servir. Já faz dias que ele não vem saber de mim pelo espaço virtual. É isso aí, meu leitor mais assíduo largou meu blog pra trás. O último post, que foi pra ele (e ao contrário do que todo mundo pensou, não acabou nada não, estamos bem. Foi só um pensamento do futuro, tentando mudar o agora), talvez ele nunca saiba da existência.
E nunca falamos sobre nosso futuro. Ei, alguma mulher aí consegue não projetar o futuro com o namorado?! Só sei que ele veta Catherine. Mas aprova Clarice.

Tem horas que penso que somos tão iguais, que um dia a gente acaba deixando que a correnteza nos jogue barranco abaixo. Temos o relacionamento que eu sonhava em ter, mas tem horas que eu tenho medo de envelhecer deitada num sofá.
Arrumei alguém que aparentemente também acha que o companheirismo nos basta. Que declarações não são as melhores formas de demonstrar sentimentos. E que, em alguns momentos, ficar grudado o tempo todo pode fazer um calor desgraçado.

Eu só sinto que eu já começo a perder algumas coisas. Ultimamente ele tem enchido o copo dele sem encher o meu...
E aí a gente fica se sentindo insegura. Não quanto a ele me largar, pois nisso eu me sinto segura. Mas pelo fato de pensar "que meu copo" pode ficar vazio a vida inteira. O papel do homem num relacionamento não é passar segurança?

E nem venha me dar conselhos do tipo: fala com ele e blablablá! Ainda prefiro perder um braço do que discutir a relação!!!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SUSSURRA...

Eu sempre vou ser a garota que você vai se lembrar ao ver um pacote de Fandangos. Nenhuma outra jamais abriria um sorriso tão grande com algo tão simples. E eu sei que eu sempre vou estar naquela Fogazza que só existe uma semana por ano. E se eu não estiver por perto, você vai olhar pra barraquinha ao lado e se perguntar se eu tenho mesmo um sabor preferido de Tapioca.
E vai ter muito de mim nos longos passeios a beira da praia. E você vai se lembrar do meu nojo do milho no pratinho.
Nunca mais vai comer pipoca doce sem pensar em mim. E vai sempre se lembrar que pegar pipoca mega, com refil, pra duas pessoas, pode mesmo ser um exagero. E talvez pegue da mesma forma. Porque no final daquele pacote estarei eu.
E se de tão distantes que ficarmos você um dia desejar encontrar outra pessoa, vai procurar alguém que não tenha os 1001 defeitos que por ventura você ache em mim. E não vai haver um dia em que você não sinta falta de cada um destes defeitos nela. Você pode até provocá-la, mas a reação nunca vai ser a que você esperar...
E quando ela te pedir para que a massageie os pés, vai sentir falta das minhas cócegas e meus contorcionismos com os dedos. Aliás, você vai tentar passar os "dedos inquietos" para frente, mas como eu disse, a reação não será a mesma. E você vai perceber que terá que inventar novas brincadeiras, pois ela não saberá corresponder a um terremoto.

E talvez se arrependa de todas as vezes que me deixou em dúvida sobre o que você sente por mim. De não ter me passado segurança. De não ter me prometido um pra sempre. De não ter percebido o quanto eu sentia a sua falta mesmo você estando ali do lado todos os dias. De não ter me pegado pelo braço e me puxado pra dentro do carro para um bis, em toda despedida. Eu não cobro, eu não peço, eu só sinto. Eu não quero um outdoor com letras garrafais. Eu só preciso que você sussurre coisas bonitas dentro da minha orelha fria.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SONHOS...

Desde criança sempre fui muito sonhadora. Era a característica que minhas amigas mais reparavam em mim; sonhos mirabolantes ou sonhos próximos da realidade, não importava. O que importava é que eu sempre tinha algo em mente sobre como poderia ser o futuro, sobre como algo poderia dar espetacularmente certo ou sobre como alguém maravilhoso poderia aparecer em minha vida.
Eu cresci e acho que as coisas não mudaram muito. Tem dias que eu floresto o nordeste. Em outros eu crio um bairro: Kesilândia, casa própria dada a famílias carentes, e nesse bairro eu também colocaria pequenas indústrias e comércios, assim as pessoas teriam casa e emprego próximo, e se consumissem lá dentro circulariam o dinheiro por lá mesmo e teriam uma ótima vida! Ah, sem contar que eu providenciaria escola para todo mundo!
Tá, parece viagem e inviável, mas na minha cabeça o que parece é que é algo que poderia dar tão certo...
Mas ultimamente o que sonho mais é com o que está ali, sabe, a poucos milímetros das pontas dos meus dedos, mas que não consigo tocar, por mais que eu me estique.
Eu queria ver minha casa pronta. Que o projeto finalmente saísse da minha cabeça e fosse pra realidade. Parece que chega um certo ponto em que a gente fica anestesiado com as imperfeições que vão saltando aos olhos. Meu pai construiu a parede torta? Ok... to meio decepcionada, mas fazer o quê? E a gente vai mantendo a esperança de que uma hora a construção acaba, mas continua com o pé atrás, sabendo que há mais de 90% de chance de ela empacar em algum momento e a casa, de fato, nunca ficar pronta...
E as vezes eu fico pensando em quando eu vou conseguir comprar a minha primeira casa. E não fico planejando nada de mirabolante não... Uma casinha pequena, um quarto, sala, banheiro e cozinha. Mas que seja tudo pintadinho, piso acentadinho. E mobiliadinha. Com mobílias super bem combinadas compradas nas Casas Bahia...E por parecer que é tão alcançável, mas ao mesmo tempo eu saber que está tão distante, é que dói tão mais sonhar esse tipo de coisa...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

FADINHA E EU

Fadinha é uma poodle linda que me acompanha há 8 anos. Não sei qual é a sua verdadeira idade pois quando a peguei foi por doação de uma moça que a encontrou abandonada na rua. Mas naquela época ela já devia ter mais de 5 anos.
Ela é uma graça. Talvez por ter sido tão abandonada exige sempre saber que eu a amo. Eu sei que ela tem certeza disso, mas precisa de reafirmação diária. Pede sempre minha atenção. Me olha com aqueles olhos amendoados como se falasse comigo. E chora com bastante frequência. Não a pergunte porque, pois aí ela começa a resmungar escandalosamente.
Dizem que o cão se parece com o dono. Acho que o exemplo aqui se encaixa perfeitamente.
Mas há uma coisa em que somos diferentes: se algo a incomoda, você não tarda a saber o que é. Há quem ame calado, não é o nosso caso. Há quem sofra calado, não é o caso dela. Eu sempre pensei que com o meu sentimento quem lida sou eu, e eu sei que consigo sobreviver a ele. Já o sentimento do outro quem tem de suportar é o próprio, e eu não sei se será bem sucedido. Pois isso eu deveria prezar mais pelo outro do que por mim. Talvez eu pense isso porque desesperadamente e inconsciente eu gostaria de ter alguém que pensasse da mesma forma e cuidasse de mim. Cuidasse de meus sentimentos. Assim estaríamos os dois sendo cuidados.
E eu não digo cuidado físico, como quando um dos dois fica doente. Esse cuidado é fácil e até um estranho é capaz de fazer. É cuidar da minha alma, todos os dias. Dizer para ela que está tudo bem, que há alguém ali por ela, que a ama. É não precisar pedir carinhos e abraços.
Sei lá. Acho que tem uma hora que a gente precisa que o outro nos conheça melhor do que nós mesmos porque a gente não consegue entender sozinho o que tá acontecendo e se tem algo de errado.
Talvez eu seja mesmo, como eu já cansei de ouvir, complicada demais, difícil demais, chata demais... Ou talvez, aliás provavelmente, daqui a pouco essa sensação passa (*) já que faz três dias que tomei a última pílula da cartela.
Bem, acho que se existisse um manual sobre as mulheres ele com certeza diria: em dias de TPM chegue sempre com flores ou bombons (melhor opção na minha opinião) e não se esqueça, NUNCA, de dizer que a ama.


* texto escrito ontem de manhã. A sensação já passou!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ESPELHO

Já percebeu que reparamos no outro aquilo que existe em nós mesmos? Seja qualidade ou defeito, o que nos salta aos olhos é o que está ao alcance de nossa percepção, ou seja, o que também somos.
Do que eu sei, pessoas interesseiras acham que todas as outras também o são. Por outro lado, pessoas bondosas também acham que todo mundo é bom. E o mesmo pode acontecer com qualquer outro estereótipo: galinhas, honestos, educados, viciados, alegres, depressivos... Aliás, já ouvi história de gente que diz que trai porque tem certeza que o companheiro também o faz. E em muitas vezes o primeiro está enganado. É tudo culpa de um percepção desviada que primeiro olha para nosso interior para depois enxergar o resto do mundo.
Eu já senti uma raiva tremenda de uma vendedora simplesmente porque ela estava usando o meu perfume preferido. Achei que tudo nela era muito brega. Só porque senti o cheiro do meu perfume em outra pessoa.
Na faculdade tivemos um caso super complicado de conflitos entre mãe e filho. O que nos era claro, mas eles não entendiam, é que eles eram exatamente iguais! As queixas que um tinha contra o outro era exatamente igual à forma como ele próprio agia contra o outro. E os olhos só estavam abertos para essas atitudes, assim, espelhadas.

Isso me faz pensar que se o mundo te parece um lugar ruim demais, ou se para você todo ser humano é inconfiável, é porque há algo muito ruim em você mesmo. Talvez o inferno não seja os outros. Seja a forma como enxergamos os outros, mas baseado na forma como enxergamos a nós mesmos. Também me leva ao fato de que quando mudamos para nos tornar alguém melhor, automaticamente passa de uma mudança individual para uma mudança coletiva, e o mundo todo se torna um lugar melhor para viver.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

INÉRCIA

Inércia é uma propriedade física que diz que a matéria resiste a qualquer mudança de movimento.

Kesianne amplia: inércia é uma lei da vida! Eu diria até que é a primeira e maior de todas as leis. Mais forte do que a gravidade. Vai ver até a gravidade só é o que é pela inércia. Ela tá tão acostumada a sê-lo que exigiria uma força danada para ficar diferente!
É por causa da inércia que acordamos todos os dias no mesmo horário, mesmo sem a ajuda do despertador. Que levantamos e fazemos tudo sempre igual. Comemos as mesmas coisas, nos mesmos horários, ligamos computador, conferimos e-mail, orkut, blogs preferidos e sites de fofocas (ou porns pros garotos).
Há namoros que duram anos, simplesmente pela ajudinha da inércia.
Há pessoas que estudam duas horas todos os dias, e só há uma explicação para elas aguentarem isso: inércia. Aliás, a inércia também explica porque depois de passar tanto tempo (eu diria dias, meses, anos) no ócio, sem pegar nos livros, é tão difícil voltar a encará-los. Não é que você ficou burro com o tempo não. É que a inércia te faz querer continuar fazendo o mesmo que você faz todo dia.

Porcaria de inércia que não me deixa fazer a minha iniciação!
Porcaria de inércia que me faz sair do meu regime!

Aliás, é culpa da inércia que todos os anos a gente faz aqueles milhares de compromissos que dessa vez vai ser diferente, que o ano novo promete, e no fim das contas continua sempre tudo igual.

E nem venha me dizer que é comodismo. Inércia é um nome muito mais bonito!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

POIS BEM CHEGUEI...

Cá estou de volta pro meu aconchego depois da ida para descoberta dos sete mares...
Bom, de um mar só, e de uma cachoeira, maravilhosa!
A viagem foi linda, e demos sorte porque nem na ida nem na volta ficamos mais do que 4h na estrada, contrariando a todas as previsões e depoimentos!
Tentei surfar. Deve ter sido a coisa mais cômica do mundo! Obviamente não consegui ficar em pé na prancha em nenhum momento. Aliás, para ser sincera, mal conseguia ficar 10 segundos deitada na prancha! rss
E quase fui assassinada por ela. Levei uma pranchada na virilha que está um roxo enorme, parecendo que fui arregaçada! Aliás, quem vê meus roxos bem que poderia supor que encarei as ondas de 20m do Hawaii. Não, queridos, encarei foram ondas de 0,5m no calmíssimo mar de Peruíbe rssss
Em diversos momentos, eu feliz e sorridente deitada sobre a prancha e de repente ela se virava em cima de mim. Eu quase morria afogada, e juro, se a prancha tivesse pescoço eu a teria esganado! No momento mais ilustre do dia, a prancha se elevou e caiu, adivinha aonde? Sim, sim, na minha cabeça! Desgraça pouca é mesmo bobagem... bom, de qualquer forma agradeço, se fosse a quilha que tivesse caído na minha cabeça...

No mais, a chuva, se não tivesse sido tão trágica para todo o Brasil, teria chegado a ser cômica.
Faltava 15min para meia noite. Todos já estávamos arrumados, de branco, maquiagem feita e cabeços penteados. Vamos ver os fogos. De repente começa a cair a maior chuva do mundo! É cabelo pra lá, vestido pra cá, cílios postiços acolá, e uma correria só! Voltamos correndo para casa e...? Isso mesmo, a chuva passa! Faltando 5min para meia noite ela dá a trégua para nós irmos assistir aos fogos, foi lindo! Bom, o povo já não estava mais lindo né. Tava todo mundo parecendo ninho de ururbu, mas ok...
Por hoje é só. Agora vou visitar todos vocês, pois estou com saudades!!