E pra piorar eu não perdi a mania de chorar quando este poder se mostra não tão poderoso assim.
Então, pouco a pouco, eu parei de querer convencer. Parei de impor uma opinião conflitante. De argumentar. De me defender.
Se você me retruca, frente a frente, eu não tenho palavras pra me justificar, ou quiça pra te esclarecer o que quer que seja. Eu choro.
Teve uma época que eu fui na psicóloga. Chorava a consulta inteira e não falava nada. Na última seção ela disse que não tinha certeza se aquilo estava me fazendo bem ou não, pois eu me acabava em todas as consultas, e isso se refletia no restante da semana.
Aí que eu aprendi a fugir. Nunca cutucar uma discussão. Remoer palavras e mais palavras...
Não sei se eu perdi minha sensibilidade, mas não tenho mais jeito de olhar pra alguém que parece meio mal e perguntar o que aconteceu. Fico me sentindo uma intrometida. Parece que as palavras vão soar agressivamente. Ou futriqueiramente.
Então se as coisas parecem mal, eu fujo. Se não fujo, transbordo amenidades.
E se tem alguma situação que parece que está prestes a me causar uma dor tremenda, eu não vou cutucar pra que isso se adiante. Eu vou fugir, fingir que nada está acontecendo. Quem sabe o tempo leva ao costume e no fim das contas aquilo nem fica tão doído... E ainda tem aquela chance, de que no final dê tudo certo de algum jeito...
Bah.... PARECE EU. Só que eu ainda não tinha descrito isso em palavras porque nem sabia como colocar de tao complexo que é esse sentimento. Acho que se eu fosse na psicologia, teria a mesma reação, kkkkkkkkk.
ResponderExcluirEu sou meio assim tbém... Algumas situações deixo as coisas cozinhando, esperando que tudo se resolva por si... Caramba, me identifiquei muito com esse texto!
ResponderExcluirNossa Kési, que bicho complicado que você é! =/
ResponderExcluirMas com o tempo as coisas vão se acertando né? ;D